quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Expect the unexpected.

Você acorda extremamente feliz. Duas das suas melhores amigas estão namorando com dois dos seus melhores amigos. Namoros que começaram em menos de 3 dias. Supreendentes, complexos e lindos.

Você não se importa se o seu dia é completo na universidade, com aulas das 7h10 às 12h10, enquanto sua irmã fica dormindo em casa por que o colégio dela foi interditado e só retornam dia 01 de setembro. Não, isso não te impede de levantar da cama com um sentimento bom, puro.

A primeira aula do dia é inútil. A segunda também. E duraram não mais do que 40 minutos. Você não reclama e segue para a sua última e mais importante aula. Presta atenção, muito embora seu cérebro te faça fechar os olhos momenteamente, obrigando você a resistir a tentação de simplesmente baixar a cabeça e dormir. Mas você não quer realmente dormir. A tarde promete diversão e encontros. Casais. Amor. Seu amor.

Então você almoça, porque apesar de aulas inúteis e apenas uma aula importante, seu estômago não se importa com isso. Alimentada, você visista suas amigas no cursinho ao lado, fazendo festa ao revê-las. Namorando. Tão felizes quanto você. Claro.

Você volta para a universidade, após sua consciência gritar um milhão de vezes que é exatamente isso o planejado. Siga o plano. Estude. Estudamos. Rimos muito também, com as enormes equações que apareceram no caminho. Nada, nada disso pode estragar os últimos três dias. Os acontecimentos. As novidades.

E então, o grande momento, o que você estava esperando desde do dia anterior. Você, agora acompanhada também do seu amigo e namorado, voltam para visitar as mesmas amigas de mais cedo. Você assiste o primeiro beijo de um casal que você shippou (e oh, esse deu certo). Você beija. E então, uma ligação: "Não terá inglês hoje. Vamos remarcar a aula para semana que vem." - Felicidade total agora! Você não tem mais um compromisso, além é claro, aquele que você marcou com a bola de futebol.

Quatro de um lado x três de outro. Placar: 1x2, respectivamente. Você está jogando bem. Quer fazer um gol. Corre, o fôlego já acabando. Mas algo te interrompe. Claro que algo te interrompe. Sempre interrompe.

"Deixasse teu celular no banheiro. Uma professora achou e pediu para que fosse lá pegar agora."

Eu fui. Não peguei. Pegaram antes de mim. Você corre atrás de um milhão de pessoas. Da mulher estúpida que entregou o seu celular a qualquer um sem ter certeza que era o verdadeiro dono ao diretor do seu campus. É, obviamente não acharam o seu celular.

Antes de desistir, você explica a história um milhão de vezes (metade delas só para os seus pais), sabendo do final dela: você volta para casa, em um ônibus lotado, com fome e claro, sem o seu celular.

3 comentários:

  1. Foi como sair do céu ao inferno...
    Estou contigo nessa... se a gente nao achar esse celular, no mínimo, isso eu realmente prometo, a gente vai fazer muito barulho ali, custe o que custar, nem que eu tenha que correr atrás de milhões de pessoas... isso não vai passar em branco..
    mexeram com a pessoa errada
    conta cmg pra tudooo
    te amoo, sempre
    beeeeijo

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  2. own partner.. queria eu poder fazer algo pra achar seu cel, ou pelo menos achar palavras que diminuissem essa sensação horrível quando você perde algo que era seu. okay, minhas experiências foram com borrachas, mas enfim. por mais insignificantes que sejam borrachas, eram minhas, e eu fiquei mal por isso.
    mas vê, partner, por mais que eu esteja de mãos atadas aqui no sul sem ter o que fazer pra te ajudar ai, estou torcendo para que você consiga recuperar seu cel com a b*tch que inventou de roubá-lo. pensamentos positivos *cruza os dedos*

    love you

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  3. pois é babe, é aí que você percebe que
    não é um conto de fadas. mas tem nada não
    a gente aproveita o que tem de melhor e aprende
    com o que tem de pior. BEIJOS AMORE! :*

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