quarta-feira, 21 de julho de 2010

Imagination rules the world.

- Do you remember the first time we talked about our feelings?

She watched him as he nodded, a tiny and shy smile on his lips.

- I remember the way you looked at me. And when you said: "I'm afraid of this not working." there I knew somehow you were already afraid of losing me. Us. I could see in your eyes we were meant to me. I knew it. Right from the beginning.

- I'm your guy.
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Yes, I need Bones.

Yes, this absence of series is driving me crazy and making me nostalgic and... crazy. Yeah. See?

Help?

No?

Right. Lol.

Bye.

*grabs pop corn, chooses an old episode to watch, turns this thing off*

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Brasil.

Nunca gostei do Dunga.
Nunca gostei do Júlio César.
Nunca acreditei nessa seleção.
Nunca.

Poderia até dizer "eu já sabia", mas não seria a verdade.
Não adianta apontar culpados em um esporte em grupo.
Não adianta dizer que foi o Felipe Mello. E se ele não tivesse lá, quem faria o passe sensacional para o primeiro gol?
Não adianta dizer que foi o Júlio César, por que se ele não tivesse lá, teríamos chegado mesmo as quartas-de-final?
Não adianta dizer que foi o Dunga, porque não pode ser culpa apenas do treinador.
Não adianta.

O que eu vi?

Eu vi uma seleção unida, como a há muito tempo não víamos.
Eu senti que todos eles jogavam pela camisa, e não pelo status, como há muito tempo não víamos.
Eu vi homens chorando, sem conseguir pensar direito ou até mesmo falar, por causa de uma derrota.
Eu vi a paixão do brasileiro, e eu me orgulhei tanto. Nós somos assim: passionais, guerreiros, mesmo que nossa estabilidade emocional se perca no meio do caminho. Não somos frios. Nós damos as mãos e entrelaçamos os dedos com a pessoa ao nosso lado na mesa, porque o próximo lance é a última chance. O último segundo. A distância entre ser Hexa e voltar pra casa.
E estamos voltando. Arrasados. Machucados. Ansiosos para a próxima oportunidade. Em casa, com os estádios completamente lotados de amarelo e verde. Brasil.

Ser brasileiro.
Faz tempo que não me sentia tão patriota.
Faz tempo que a seleção não me provocava emoções fortes, e de fato, me surpreendi com minha tristeza. Com meu choro ao ver aquele mesmo Júlio César que não gosto, tentando falar, mas chorando ao invés disso. A frustração. A vontade de gritar e de voltar o dia, mudar tudo de alguma forma. Ser campeões.

Futebol é arte. E completamente imprevisível.
Futebol é Brasil.
E Brasil será Hexa campeão.

Que venha 2014!

"Even the best falls down sometimes."
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ps.: Mick Jegger, FILHO DA PUTA! (precisava desabafar. lol)